Área interna do polo após reforma
Após dois anos de reforma completa, o Polo São Carlos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP inaugurou suas novas instalações com a primeira reunião entre os coordenadores dos grupos de trabalho no dia 18 de abril.
As obras realizadas no Polo IEA-São Carlos promoveram a reestruturação e adequação das salas para receber alunos, professores e pesquisadores. O novo espaço tem uma área administrativa ampla, uma sala de reuniões e três salas individuais para os grupos de trabalho, remodeladas e equipadas, além de um novo anfiteatro compartilhado com o prédio ao lado do polo. O layout segue o conceito aberto, com poucas divisórias entre os ambientes.
Depois da reforma, a retomada das atividades no instituto foi marcada pela reativação ou criação dos grupos de trabalho. Segundo Valtencir Zucolotto, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e coordenador do polo, além de lançar o novo espaço físico, a reunião em meados de abril também apresentou o grupo inicial de coordenadores que “serão os incentivadores para que outros grupos possam aqui se reunir para desenvolver seus trabalhos”, afirmou.
Estiveram presentes na reunião Yvonne Primerano Mascarenhas, do IFSC, que inicialmente irá trabalhar na área de “Educação nas Escolas”; José Marcos Alves, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), que iniciará o projeto “Inclusão Social”; Tadeu Malheiros, também da EESC, que irá avançar com o projeto “Cidades Globais”; Juliana Cancino, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), cujo projeto traz estudos sobre os aspectos regulatórios e os impactos econômicos e sociais da Nanotecnologia; e Frank Crespilho, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e vice-coordenador do polo, que afirmou que sua atuação também estará relacionada ao desenvolvimento de grupos de trabalho, como o Observatório da Covid-19.
Composto por grupos de pesquisas e de estudos e outras formas de organização de pesquisadores, o IEA oferece estrutura a pesquisadores brasileiros e estrangeiros, portadores ou não de título universitário, que desejam desenvolver projetos ligados a diversas áreas. Outros pesquisadores são integrados temporariamente em função das atividades específicas de projetos e cátedras do instituto, como por exemplo os professores visitantes e seniores.
[por Beatriz Herminio]